CAROS AMIGOS,
Em nota oficial em seu site, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), deu fim as dúvidas em torno da participação do estadio Paulista na Copa de 2014. Tal fato reabriu a discussão de custeio com dinheiro publico na construção de provavel arena na cidade de São Paulo
Confiram nota do site MAQUINA DO ESPORTE:
Por ERICH BETING e GUILHERME COSTA Da Máquina do Esporte, em Johanesburgo (África do Sul)
Em última instância, quem vai pagar a conta de arenas para a Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil? Anunciado na última quarta-feira, o veto da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do comitê organizador local (COL) ao Morumbi, estádio escolhido por São Paulo para representar a cidade no torneio, reaqueceu um debate sobre esse tema.
Pouco depois de a decisão ter sido anunciada, nota emitida pela Secretaria de Comunicação do Estado de São Paulo, endossada pela prefeitura, rechaçou a possibilidade de usar dinheiro público para a construção de uma nova arena na região. O governo federal também se eximiu. Em entrevista coletiva concedida em Johanesburgo, na África do Sul, o ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior, passou a responsabilidade ao comitê local.
"O governo federal assinou um termo com a Fifa e se comprometeu a cumprir 11 exigências para realizar a Copa do Mundo, mas nenhuma delas era relacionada a estádios. Isso consta de um documento que as cidades acertaram com a Fifa. Portanto, é uma responsabilidade da região", explicou o ministro. Segundo Silva Júnior, o governo federal foi procurado no início do ano passado por representantes das 12 cidades-sedes.
Eles argumentaram que a crise financeira internacional dificultou a busca por parceiros comerciais e pediram ajuda na forma de crédito facilitado. O governo federal colocou uma linha de crédito de R$ 400 milhões à disposição das cidades via Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No entanto, entidades privadas responsáveis por estádios não conseguiram reunir garantias necessárias para tomar a receita.
Com o prazo ficando mais exíguo, o cenário se aproxima do que foi visto nos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro. Naquela época, o atraso nas obras exigiu socorro do governo federal e inflação contundente nos custos. "Não podemos simplesmente esperar que as coisas aconteçam. Não vejo o Brasil sem a Copa do Mundo, até porque isso faria muito mal para a imagem do país, mas é difícil imaginar outra situação se a demora continuar. Podemos ver a repetição de alguns erros cometidos no Pan", admitiu Silva Júnior.
Confira a íntegra da nota publicada no site oficial da CBF:
"Não foram entregues ao Comitê Organizador Local da Copa do Mundo 2014 (COL), por parte do Comitê da Cidade de São Paulo, as garantias financeiras referentes ao projeto do Estádio do Morumbi aprovado pelo COL/FIFA no dia 14 de maio de 2010. O Comitê da Cidade de São Paulo enviou recentemente ao COL um sexto projeto, que não será examinado, por ter sido entregue fora do prazo estabelecido pelo COL. Sendo assim, fica excluído do projeto da Copa do Mundo de 2014 o Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi. A FIFA e o COL estão à disposição da cidade de São Paulo para futuras discussões."
FONTE: MÁQUINA DO ESPORTE
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